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Como o Setor Contencioso pode agregar valor às empresas

Como o Setor Contencioso pode agregar valor às empresas.

O setor contencioso trabalha com problemas comuns do dia a dia, decorrentes de consequências dos produtos ou serviços disponíveis nas relações jurídicas. Exemplos podem ser abusos ou irregularidades por parte de fornecedores ou prestadores de serviços em geral. De forma prática, servem de exemplos as instituições financeiras, de ensino, saúde, seguro, ou seja, todas aquelas em que possa haver qualquer relação de serviço/consumo. Isso porque não é uma área que não envolve somente a administração de processos judiciais ou procedimentos administrativos, mas também no impacto direto que o trabalho prévio pode ter, antecipando e minimizando futuros riscos.  

O papel do advogado contencioso é a defesa dos interesses de seu cliente. O atendimento pode ser diretamente para pessoas físicas com a resolução de conflitos cotidianos, ou ainda para empresas. Resolvendo de forma jurídica ou administrativa os conflitos que podem surgir conforme as suas demandas, abrangendo diversas áreas do direito administrativo, consumidor, cível, comercial, imobiliário, bancário, societário e tributário, entre outros. 

Além de agir nas ações já existentes, o contencioso trabalha na prevenção de litígios. Nesse ponto, é de suma importância a revisão de processos e procedimentos internos. Dessa análise, podem ser apontadas melhorias e sugestões para evitar futuras demandas judiciais. 

No atendimento às empresas, é fundamental que a equipe jurídica que desempenha o trabalho conheça todo o negócio do cliente. É assim que o planejamento será realizado, podendo:

  • Pontuar eventuais falhas e sugerir melhorias;
  • Identificar as causas das demandas;
  • Planejar estratégias mediante as políticas de gestão, culturas, sistemas e processos da empresa.

Assim são desenvolvidas estratégias de atuação que extrapolam o domínio técnico-jurídico. É necessário pensar, criar e desenvolver ideias que possam guiar até mesmo a rotina de outros setores das empresas Passa a ser uma área de negócio, voltada ao aproveitamento de oportunidades, obtenção de resultados e diminuição de custos. 

A principal ideia é que o conhecimento e experiência jurídica sejam transformados nas soluções que os empresários realmente precisam. O advogado vai usar o saber jurídico, contextualizado e aplicado ao mundo empresarial.  

Para isso precisa entender de resultados, de gestão de crises, planejamento estratégico, trabalho em equipe, negociação. Ou seja, as áreas precisam de especialistas para serem conduzidas de forma adequada, tendo a devida atuação preventiva e consultiva. 

A proposta é somar conhecimentos, compartilhando experiências para que juntos possam associar leis e números, teses e finanças, doutrinas e empreendedorismo e saber dialogar e lidar com os diversos setores que constituem o organograma da empresa de modo que tal estudo resulte na elaboração de planos de ações concretas e eficazes. 

Vale ressaltar que buscar soluções e incentivar a conciliação e a mediação nesses casos é a ferramenta mais eficaz e menos custosa para todo o segmento. Muitos conflitos podem ser resolvidos sem as demandas judiciais.

Segundo a Revista Consultor Jurídico de 3 de novembro de 2016 [1] , países da América do Sul já adotam a prática de manterem em suas empresas o um setor especifico de contencioso em parceria com os escritórios que lhes atendem, segundo a reportagem, a implantação do setor traz números excelentes com relação as empresas que o adotaram como forma de redução e prevenção de riscos futuros.

O investimento em um setor especializado tem o intuito de minimizar custos, reduzir prejuízos, antecipar possíveis imprevistos, agindo sempre de maneira estratégica e buscando atender os objetivos do cliente, adiantando-se a possíveis demandas e problemas. 

O time da RMSA está preparado, com equipe composta por profissionais capacitados no atendimento do setor contencioso, de forma a atender todas as exigências legais, podendo trazer para o cliente a melhor solução dentro das regras jurídicas. 

 

Carolina Dacol Bevilacqua

 

[1] – https://www.conjur.com.br/2016-nov-03/olhar-economico-contencioso-juridico-empresas-brasil-argentina-chile

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